A fotomicrografia é um dos fascinantes segmentos da gemologia que nos revela características das gemas que muitas das vezes não podemos observar a olho nu. Além de ser uma técnica importantíssima de investigação durante as análises, a fotomicrografia nos oferece a oportunidade de testemunhar as espetaculares obras de arte criadas pela natureza neste “micro universo”.
Esta galeria passa por atualizações esporádicas, então, sempre que possível, venha nos visitar para conferir novas imagens e informações.
Bons estudos!
Quartzo com inclusões dendríticas.
Luz transmitida à 40X. Aglomerado de inclusões aciculares de goethita em ametista bruta. Os dois aglomerados de inclusões em formato de “vassouras”, lado a lado, formam uma imagem similar a um par de asas.
Inclusões de goethita agrupadas nesta forma são comumente encontradas em ametistas.
Iluminação: Campo escuro à 40X.
Origem: Brasil. Oligoclásio apresentando inclusões de hematita em forma de plaquetas.
Iluminação: Campo escuro à 10X. Inclusões de Hematita em Oligoclásio. As plaquetas de Hematita são responsáveis pelo fenômeno óptico (Aventurescência) que batiza esta variedade de Oligoclásio com o nome de “Pedra do Sol”.
Iluminação: Luz transmitida à 60X. Cristal de quartzo revestido por camada de goethita.
Iluminação: Campo escuro + luz refletida à 20X.
Origem: Novo horizonte, Bahia, Brazil. Inclusão bifásica em quartzo, composta por líquidos imiscíveis. O betume, destaca-se pelo tom escuro e formato de bolhas dispersas no petróleo que se apresenta na cor amarela acastanhada.
Iluminação: Campo escuro à 80X.
Origem: Paquistão. Granada Rodolita apresentando inclusões aciculares de rutilo se intersectando a 90º e 120º. Inclusões aciculares de rutilo em quartzo.
Iluminação: Campo escuro à 60X.
Origem: Novo horizonte, Bahia, Brasil. Cristal de quartzo biterminado crescido entre camadas de mica moscovita.
Iluminação: Luz refletida + transmitida à 40X.
Origem: Mantenópolis, Espírito Santo, Brasil. Agregado cristalino de dumortierita em quartzo.
Iluminação: Luz refletida + transmitida à 30X.
Origem: Bahia, Brasil. Agregado de cristais de turmalina e moscovita em quartzo.
Iluminação: Luz refletida + transmitida à 20X.
Origem: Minas Gerais, Brasil. Agregado de cristais de turmalina e moscovita em quartzo observada através de filtros polarizadores cruzados a 90º,apresentando suas respectivas cores de interferência em luz polarizada.
Iluminação: Luz polarizada à 20X.
Origem: Minas Gerais, Brasil. Inclusões de gilalita em quartzo apresentando hábito globular, porém, com aparência de estrias radiais em sua superfície. Algumas das inclusões lembram a forma de “brócoli”. Quartzo com estas variedades de inclusões são conhecidos no mercado como “quartzo medusa”.
Iluminação: Luz combinada à 20X.
Origem: Região nordeste do Brasil. Inclusões de gilalita em quartzo apresentando hábito globular, porém, com aparência de estrias radiais em sua superfície. Algumas das inclusões lembram a forma de “brócoli”. Quartzo com estas variedades de inclusões são conhecidos no mercado como “quartzo medusa”.
Iluminação: Luz combinada à 20X.
Origem: Região nordeste do Brasil. Inclusões de hematita em quartzo. A irregularidade da plaqueta de hematita, somada ao ângulo de captura da imagem, resultaram neste formato de coração.
Iluminação: Luz transmitida à 160X.
Origem: Brasil. Agregados de clorita em quartzo. A aparência sinuosa é formada por diversos cristais pseudo-hexagonais folheados, finos como escamas. É comum estar associada ao termo de mercado “lodolita”.
Iluminação: Luz refletida à 60X.
Origem: Minas Gerais, Brasil. Feldspato Ortoclásio apresentando a rara combinação de inclusões de Magnetita e Hematita formadas por meio de exsolução. As Magnetitas apresentam-se ordenadas criando uma aparência de “treliça”, em formato de lâminas ou triângulos negros com brilho metálico (inalteradas) ou iridescente (com alteração de sua superfície). As Hematitas apresentam-se em forma de plaquetas em tons de laranja (ao fundo nesta imagem) que podem ter o formato hexagonal, orientadas geralmente no mesmo plano, dentro do Feldspato. Sob luz refletida, as Hematitas são responsáveis pelo efeito de aventurescência, e as Magnetitas pela iridescência que combinada com a organização de suas lâminas, batizam esta variedade de Feldspato com o nome de mercado “Rainbow Lattice”. Feldspato Ortoclásio apresentando a rara combinação de inclusões de Magnetita e Hematita formadas por meio de exsolução. As Magnetitas apresentam-se ordenadas criando uma aparência de “treliça”, em formato de lâminas ou triângulos negros com brilho metálico (inalteradas) ou iridescente (com alteração de sua superfície). As Hematitas apresentam-se em forma de plaquetas em tons de laranja (ao fundo nesta imagem) que podem ter o formato hexagonal, orientadas geralmente no mesmo plano, dentro do Feldspato.
Iluminação: Luz polarizada a 60X. Quartzo com inclusões de petróleo. Apesar das cores não serem fiéis (devido ao uso de diversas fontes de iluminação) a amostra é bem didática. Podemos observar nesta amostra inclusões trifásicas compostas por 2 líquidos imiscíveis (betume e petróleo), bolhas de gás móveis (metano) e fraturas parcialmente cicatrizadas.
Iluminação: Combinação de diversas temperaturas de luz.
Origem: Paquistão. Ametista apresentando suas cores de pleocroísmo sob diversos ângulos de iluminação simultânea. A porção central dividida por fratura, deixa as cores em evidência.
Iluminação: Luz transmitida em diversos ângulos à 60X.
Origem: Rondônia, Brasil. Inclusões de aciculares de sillimanita e quartzo biterminado em andaluzita.
Iluminação: Campo escuro à 160X.
Origem: Mantenópolis, Espírito Santo, Brasil. Plaqueta irregular de covelita ao lado de cristal negativo em quartzo. As plaquetas de covelita apresentam um brilho rosa metálico característico sob luz refletida. Devido a este efeito, o material é conhecido no mercado como quartzo “Pink Fire”. Uma curiosidade neste material é que quando observado em forte luz transmitida, as plaquetas apresentam uma cor esverdeada ao invés de rosa.
Iluminação: Luz combinada (refletida + transmitida) à 160X.
Origem: Espirito Santo, Brasil. Inclusões singenéticas de Hematita em Ametista. Nesta imagem é possível observar o zoneamento de cor que evidencia a orientação da estrutura cristalina.
Iluminação: Combinada à 60X. Inclusões singenéticas de Hematita em Ametista. Nesta imagem é possível observar o zoneamento de cor que evidencia a orientação da estrutura cristalina.
Iluminação: Combinada à 60X. Estrela de rutilo intersectando hematita em quartzo.
Origem: Novo Horizonte – Bahia – Brasil.
Fonte de luz combinada a 20X. Estrela de rutilo intersectando hematita em quartzo.
Origem: Novo Horizonte – Bahia – Brasil.
Fonte de luz combinada a 20X. Cristais aciculares de Rutilo em quartzo.
Origem: Novo Horizonte – Bahia – Brasil.
Fonte de luz combinada a 120X. Inclusões de Dumortierita em Quartzo.
Iluminação: Luz refletida e transmitida (polarizada) à 80X.
Origem: Bahia – Brasil Inclusões de Dumortierita em Quartzo.
Iluminação: Luz transmitida não polarizada à 80X.
Origem: Bahia – Brasil Quartzo com inclusões trifásicas compostas por líquidos imiscíveis (petróleo em tom amarelo acastanhado; e betume na cor preta) e bolhas móveis de gás metano.
Iluminação: Campo escuro à 10X.
Origem: Paquistão. Cristais negativos subédricos e anédricos preenchidos por petróleo (tom amarelo) e betume (tons escuros), além de bolhas móveis de metano (ao centro).
Iluminação: Campo escuro à 80X.
Origem: Paquistão. Inclusões de Hematita em Oligoclásio. As plaquetas de Hematita são responsáveis pelo fenômeno óptico (Aventurescência) que batiza esta variedade de Oligoclásio com o nome de “Pedra do Sol”.
Iluminação: Luz transmitida à 60X.